>

PRONED Educando para um mundo melhor!

PRONED Educando para um mundo melhor

sábado, 23 de abril de 2011

HINO NACIONAL


De acordo com o professor de Português do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, Luciano Martins, a forma do poema é rigorosamente parnasiana, porém o seu conteúdo é romântico, inserindo-se nas propostas dessa escola literária quanto à exaltação ufanista. "Os textos parnasianos privilegiam a beleza da forma textual. Isto justifica as palavras rebuscadas e o fato de as frases serem montadas de modo indireto, fazendo com que a clareza do texto fique comprometida, o que, para muita gente, causa dificuldades de compreensão", explica o professor.
O significado do Hino Nacional se enriquece quando o sentido das estrofes e das palavras é bem compreendido.
Seguem alguns vocábulos, que não estão em ordem alfabética, mas
sim, na seqüência e no contexto do Hino Nacional.

Plácidas : tranqüilas, calmas
Brado : grito
Retumbante : que ecoa, vibrante
Fúlgidos : luz intensa
Penhor : garantia
Idolatrada : muito amada , respeitada
Vívido : cheio de vida
Límpido : limpo, claro
Cruzeiro : constelação do Cruzeiro do Sul
Resplandece : brilha
Impávido: destemido
Colosso : gigante
Esplêndido: maravilhoso , admirável
Fulguras : brilhas
Florão : enfeite, ornamento, jóia
Garrida : vistosa, alegre
Risonhos : alegres
Lábaro : bandeira
Ostentas : mostra
Louro : amarelo
Flâmula: bandeira
Clava : pau usado como arma.

Chapeuzinho Vermelho

Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
cestinha na mesa
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
lobo escondido atr·s da ·rvore
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu
- Onde vai, linda menina?
lobo rindo
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
lobo correndo
(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
lobo disfarçado de vovó
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
lobo comilão
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
caçador-
 Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
vovó de skateChapeuzinho dançando
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
FIM

A Casa sonolenta.

Visualizar  
A Casa sonolenta.         (Andrey Wood)

"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima
de uma avó roncando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando,
numa casa aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha um gato. Um gato ressonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato ressonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato ressonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó rocando, numa casa aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o gato,
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, que deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.

         Atividades:

Ø  Pense em outro jeito de terminar a história. Faça no caderno.

Ø  Marque apenas o quadro em que as personagens se encontram na sequência certa da história:



Pulga
Pulga
Pulga
Rato
Rato
Rato
Gato
Gato
Cachorro
Cachorro
Cachorro
Gato
Avó
Menino
Menino
Menino
Avó
Avó







Ø  Responda; Refaça a leitura do texto.


1-      Qual é o título e quem é o autor do texto?

      -------------------------------------------------------------------------------------------------

2-      Quais são os moradores desta casa?

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

3- O que havia nesta casa?

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

4-      Como viviam os moradores desta casa?

----------------------------------------------------------------------------------------------------

5-      Qual foi o fato aconteceu que despertou todos da casa?


--------------------------------------------------------------------------------------------------------

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Histórias em quadrinhos- Revendo conceitos

A primeira história em quadrinhos (HQ) moderna foi criada pelo  americano Richard Outcault em 1895. A linguagem das HQs, a criação de quadros e balõezinhos de texto, surgiu nos jornais sensacionalistas de Nova York com o Yellow Kid (Menino Amarelo)
A tirinha fez tanto sucesso que os grandes jornais nova-iorquinos entraram em guerra para ter o Yellow Kid em suas páginas. Entretanto esse  formato original para contar uma história não surgiu na cabeça de Outcault de uma hora para outra.

As primeiras raízes das HQs foram descobertas através de pesquisas que chegaram  às pinturas rupestres feitas pelos homens pré-históricos, que serviam para contar seu cotidiano, por exemplo, como eram suas  caças.

Os quadros das igrejas medievais que retratavam a via sacra - os últimos momentos da vida de Jesus na Terra - também podem ser considerados antepassados das tirinhas. A grande diferença é que esses ancestrais das HQs não tinham texto, os enredos eram desenvolvidos apenas com uma seqüência de desenhos. As histórias em quadrinhos constituem um meio de comunicação de massa que agrega dois códigos distintos para transmitir uma mensagem: o linguístico (texto) e o pictórico (imagem). Somente a partir do século 19 que a coisa começou a mudar, com pioneiros como o suíço Rudolph Töpffer, o francês Georges Colomb e até o brasileiro Angelo Agostini.

Nos últimos anos, as HQs  têm ganhado espaço na mídia, respeito dos formadores de opinião e um imenso fã clube infantil. Agora elas estão entrando nas salas de aula, porém a  maior dificuldade na implantação das HQs em sala de aula é que alguns  professores ainda não sabem como usá-las,  o livro “Como usar Quadrinhos em sala de aula” de Waldomiro Vergueiro , ajuda a encontrar soluções, dá dicas de propostas do  uso na: língua portuguesa, artes, história, geografia, incentivo ao hábito da leitura, etc.

Segundo Vergueiro, as HQs de qualquer gênero podem ser usadas em sala de aula,  são ferrametas que auxilaim o professor na crianção de atividades multidisciplinares e  na criação e desenvolvimento de diversas competências a fim de tornar o  aprendizado dinâmico, significativo e prazeroso.
Já se foi o tempo em que  os  quadrinhos se restringia às aos super-heróis ou a Disney, Hoje é possível não somente se divertir, mas também se emocionar com diversas generos e narrativas, propondo as crianças um infinito mundo de aventuras